PORQUE TOMAR ASPIRINA EM CASO DE INFARTO?

PORQUE TOMAR ASPIRINA EM CASO DE INFARTO?

Por que tomar aspirina em caso de infarto?

Um guia definitivo sobre a importância da aspirina no tratamento do infarto

O que é um infarto?

Um infarto do miocárdio, comumente conhecido como ataque cardíaco, ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do coração é bloqueado por um coágulo sanguíneo, privando o coração de oxigênio e nutrientes. Isso pode danificar ou destruir o tecido cardíaco, levando a consequências graves.

O papel da aspirina no tratamento do infarto

A aspirina é um medicamento antiplaquetário que impede a agregação plaquetária, o processo pelo qual as plaquetas se aglomeram e formam coágulos sanguíneos. Ao tomar aspirina durante um infarto, ela ajuda a:

Dissolver coágulos existentes

A aspirina interrompe a produção de tromboxano A2, uma substância que desempenha um papel crucial na formação de coágulos. Ao inibir a produção de tromboxano, a aspirina pode ajudar a dissolver coágulos e melhorar o fluxo sanguíneo para o coração.

Prevenir a formação de novos coágulos

A aspirina também inibe a ativação e agregação plaquetária, reduzindo a probabilidade de novos coágulos se formarem. Isso é especialmente importante durante um infarto, quando o risco de formação de novos coágulos é alto.

Estabilizar placas

As placas são depósitos gordurosos que se acumulam nas paredes das artérias, estreitando-as e aumentando o risco de formação de coágulos. A aspirina pode ajudar a estabilizar as placas, tornando-as menos propensas a se romper e causar bloqueios.

Dosagem e administração

A dosagem ideal de aspirina para o tratamento do infarto é de 162 a 325 mg por via oral, mastigada e engolida tão rápido quanto possível. É importante tomar a aspirina imediatamente após os sintomas do infarto começarem, pois ela é mais eficaz quando tomada nos primeiros minutos após a obstrução.

Benefícios da aspirina no tratamento do infarto

Estudos clínicos demonstraram que tomar aspirina durante um infarto pode:

  • Reduzir o risco de morte em até 23%
  • Diminuir o risco de novo infarto em até 30%
  • Melhorar a função cardíaca
  • Reduzir o risco de complicações, como insuficiência cardíaca

Efeitos colaterais da aspirina

Embora a aspirina seja geralmente segura e bem tolerada, ela pode causar alguns efeitos colaterais, como:

  • Sangramento gastrointestinal
  • Dor de estômago
  • Náuseas
  • Zumbido nos ouvidos

Contraindicações da aspirina

A aspirina não é adequada para todos. Ela é contraindicada em indivíduos com:

  • Alergia à aspirina
  • Úlceras estomacais ou histórico de sangramento gastrointestinal
  • Hemofilia ou outros distúrbios hemorrágicos
  • Insuficiência renal grave

Perguntas frequentes

P. Quando devo tomar aspirina para um infarto?

R. Tome aspirina imediatamente após o início dos sintomas do infarto.

P. Qual é a dosagem ideal de aspirina para o infarto?

R. A dosagem recomendada é de 162 a 325 mg por via oral, mastigada e engolida.

P. Por quanto tempo devo tomar aspirina após um infarto?

R. O tempo de uso da aspirina após um infarto varia dependendo das recomendações médicas, mas geralmente é recomendada por um período prolongado.

P. A aspirina pode causar efeitos colaterais?

R. Sim, embora geralmente segura, a aspirina pode causar efeitos colaterais, como sangramento gastrointestinal e náuseas.

P. Quem não deve tomar aspirina para um infarto?

R. Indivíduos com alergia à aspirina, úlceras estomacais ou distúrbios hemorrágicos não devem tomar aspirina para um infarto.

Aspirina no tratamento do infarto

A aspirina, também conhecida como ácido acetilsalicílico, desempenha um papel fundamental no tratamento do infarto do miocárdio (IM), popularmente conhecido como ataque cardíaco. A aspirina atua como um antiplaquetário, inibindo a agregação plaquetária e reduzindo o risco de formação de coágulos sanguíneos que podem obstruir as artérias coronárias e levar ao IM.

Mecanismo de ação da aspirina

A aspirina inibe a enzima ciclooxigenase (COX), especificamente a COX-1, que desempenha um papel crucial na produção de tromboxano A2 (TxA2). O TxA2 é um potente indutor da agregação plaquetária, o processo pelo qual as plaquetas se aglomeram e formam coágulos sanguíneos. Ao inibir a produção de TxA2, a aspirina reduz a tendência das plaquetas a se agregarem, diminuindo assim o risco de formação de coágulos.

Benefícios da aspirina no tratamento do infarto

Em pacientes com IM, a aspirina oferece vários benefícios terapêuticos: * Reduz a mortalidade: A administração precoce de aspirina em pacientes com IM reduz significativamente o risco de morte por todas as causas, tanto durante a internação hospitalar quanto no acompanhamento a longo prazo. * Previne infarto recorrente: A aspirina reduz o risco de infarto recorrente ou outros eventos cardiovasculares adversos maiores, como derrame e morte cardíaca súbita. * Melhora o fluxo sanguíneo no miocárdio: A aspirina melhora o fluxo sanguíneo nas artérias coronárias, reduzindo a resistência vascular e aumentando a perfusão do miocárdio (músculo cardíaco). * Protege contra danos isquêmicos: A aspirina pode ter efeitos cardioprotetores, protegendo o miocárdio dos danos causados pela isquemia (privação de oxigênio).

Dosagem e administração

A dose típica de aspirina usada no tratamento do infarto é de 162 a 325 miligramas (mg), administrada por via oral, uma vez ao dia. A aspirina deve ser mastigada ou dissolvida em água antes de ser engolida para acelerar sua absorção.

Efeitos colaterais e contraindicações

Embora a aspirina seja geralmente segura e bem tolerada, ela pode causar alguns efeitos colaterais, como: * Dor abdominal ou azia * Sangramento gastrointestinal * Hematomas ou sangramento excessivo * Reações alérgicas A aspirina é contraindicada em pacientes com: * Histórico de úlcera péptica ou sangramento gastrointestinal * Alergia ou intolerância à aspirina * Distúrbios hemorrágicos * Uso concomitante de anticoagulantes

A aspirina é um medicamento eficaz no tratamento do infarto do miocárdio. Ao inibir a agregação plaquetária e reduzir o risco de formação de coágulos sanguíneos, a aspirina melhora o fluxo sanguíneo no miocárdio, protege contra danos isquêmicos e reduz a mortalidade e a recorrência de infarto. Entretanto, é importante observar que a aspirina deve ser usada sob supervisão médica, pois pode causar efeitos colaterais e ter contraindicações em alguns pacientes.

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